Maduro diz ter prendido 1.200 pessoas após protestos e que as enviará para prisões de segurança máxima
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse ter prendido mais de 1.200 pessoas após os protestos que tomaram o país após a eleição venezuelana em 28 de julho. Maduro prometeu capturar outras mil pessoas.
A Venezuela mergulhou em um impasse político e social após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ter declarado o atual presidente, Nicolás Maduro, reeleito na eleição do último domingo, 28 de julho, e a oposição alegar ter havido fraude.
Manifestações eclodiram por todo o país. Pelo menos 12 pessoas haviam morrido até esta quinta-feira, segundo ONGs que atuam no país.
Diante do impasse, a Suprema Corte da Venezuela convocou os 10 candidatos à presidência –incluindo Maduro e González, a comparecerem nesta sexta-feira (2) para começar a auditoria da eleição.
No entanto, integrantes da Suprema Corte foram indicados por Maduro e são alinhados a ele.
“Admite-se, assume-se e inicia-se o processo de investigação e verificação para certificar os resultados do processo eleitoral”, expressou Caryslia Rodríguez, presidente da Suprema Corte. O CNE, órgão eleitoral, também é dirigido por um aliado de Maduro.