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sábado, 05/10/2024
Bahia

Identificados, agressores do torcedor do Vitória se apresentam na delegacia

A Polícia Civil conseguiu identificar os dois suspeitos que agrediram um torcedor do Vitória no bairro da Graça, em Salvador, no último sábado (21). Os homens têm 25 e 29 anos, e são moradores do Centro da capital, mas não são vizinhos.

De acordo com a delegada Mariana Ouais, titular da 14ª Delegacia, localizada na Barra, um dos suspeitos trabalha como guardador de carro na região da Gamboa, também no Centro de Salvador. Os nomes não foram divulgados, mas eles se apresentaram na delegacia no início da tarde na última  terça-feira (24).

A vítima já foi ouvidana delegacia. Vizinhos conseguiram intervir para evitar mais agressões, conforme informação da titular da 14ª DT. Agora, a delegada vai coletar primeiro os depoimentos dos suspeitos e, em seguida, decidir se vai tipificar o caso como lesão corporal leve, grave, ou tentativa de homicídio.

A delegada ainda informou que os dois suspeitos confirmaram as agressões, mas não explicaram com detalhes o motivo de terem feito o crime com o torcedor do time rubro-negro.

Já o advogado de defesa dos suspeitos, Otto Lopes, em conversa com a TV Bahia, explicou que um dos agressores alegou que dois jogos atrás do Bahia ele foi agredido por um torcedor da torcida organizada do Vitória dentro de um fast food na Graça.

Ao ver, no último sábado (21), a vítima usando a camisa, acreditou que seria um integrante da torcida, decidindo atacá-lo naquele momento como uma maneira de revide.

Mariana Ouais afirmou que os suspeitos vão responder pelas agressões, mesmo que o caso seja tipificado como lesão corporal de natureza leve.

“Se for tratado como um crime de lesão corporal de natureza leve, não cabe a prisão preventiva, cabe a legislativa, não depende do trabalho da Polícia Judiciária. Mas eles não vão deixar de responder, e se tratando de uma lesão corporal leve, para a tentativa de homicídio, ou qualquer que seja, tudo indica que vai ocorrer a responsabilização”, explica a delegada.

A titular da delegacia da Barra, por fim, ainda relatou que a mãe de um dos suspeitos alegou que o filho não tem esse tipo de comportamento, agressivo e que a situação a surpreendeu.

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