O Vitória conquistou um empate importante contra o Atlético-GO, no estádio Antônio Accioly, na noite de domingo (27), mas no final ficou o gosto de que poderia ter sido melhor. Com um a menos desde os 24 minutos do primeiro tempo, o Rubro-negro baiano segurou a pressão do Dragão e quase abriu cinco pontos para o Sport, segundo colocado da Série B. Bem montado defensivamente, o Vitória colocou uma bola no travessão com o capitão Wagner Leonardo. Na segunda etapa, foi parado três vezes por defesas milagrosas de Ronaldo na mesma jogada.
No final, viu ainda Mateus Gonçalves desperdiçar grande chance. Todas essas jogadas aconteceram quando o time estava com um a menos.
“É uma equipe que está sempre chegando, sempre criando e nós não vamos abdicar disso. Claro que hoje, devido à situação, tivemos que marcar em um bloco mais baixo e sair em velocidade, mas não deixamos de buscar a vitória diante das circunstâncias”, analisou o técnico do time, Léo Condé.
Difícil falar de quem não foi destaque na partida contra o Atlético. Diferente de outras ocasiões, que o Vitória venceu com boas atuações de Lucas Arcanjo ou foi salvo pela bola aérea, ontem o coletivo se superou. Os laterais Zeca e Felipe Vieira foram monstros e fizeram uma boa partida tanto ofensivamente quanto na defesa. Camutanga fazia bom jogo, mas foi expulso em lance que não se pode dizer que foi injusto, mas talvez exagerado.
Com as entradas de Zé Hugo e Mateus Gonçalves, o Rubro-negro baiano voltou a ter chances de marcar. A velocidade pelas pontas fez com que o time comandado por Léo Condé ficasse mais perigoso nos contra-ataques e intimidou o Atlético-GO, que ficou mais preocupado em se jogar a ataque de qualquer jogo. A estratégia de Léo Condé de entrar com quatro jogadores no meio-campo pela primeira vez na Série B teve que ser revista ainda no primeiro tempo após a expulsão. Só que o time soube se remontar bem e agora abriu três pontos para o Sport.
Com a liderança garantida ao menos até o final da próxima rodada, o Vitória enfrenta o Mirassol, na sexta-feira (1º), às 19h15, no Barradão.
“Estudamos muito o adversário e entramos com a proposta de neutralizar o meio de campo deles, que é muito forte. Estávamos conseguindo fazer isso bem, tendo posse de bola e pressionando a saída deles”, afirmou Léo Condé.
“Muito se imaginava que poderíamos ir com três zagueiros ou três atacantes, mas, pelo que vimos do time deles, a gente precisava preencher o meio-campo, para ter sustentação, principalmente no início do jogo, e para soltar mais a equipe no segundo tempo”, completou.
